Paim declara que veto ao fator foi erro social, econômico e político. Luta por Previdência sustentável e justa continua

19/06/2015 11:28

O veto da presidente Dilma Rousseff à medida provisória (MP) 664, que trazia fórmula alternativa 85/95 ao fator previdenciário foi considerado pelo senador Paulo Paim um erro social, econômico e político. A Condsef concorda com a avaliação, divulgada nesta quinta-feira em uma série de notícias veiculadas sobre o tema. Apesar do envio da MP 676/15 que toma por base a fórmula vetada, muita luta ainda deve ser movida para que o Brasil tenha uma Previdência justa. O presidente da CUT, Vagner Freitas, também divulgou nota nesta quinta dizendo que o modelo previdenciário não é só uma questão econômica é, principalmente, uma questão de projeto de país e da sociedade que queremos. A Condsef vai seguir unida a todos os trabalhadores que lutam por justiça social e pelo reconhecimento de sua importância para o desenvolvimento brasileiro.

O veto da presidente não esgota esse debate. Ao contrário. Há um trabalho árduo pela frente para garantir que o Congresso Nacional e o governo aprovem o modelo de Previdência que garanta justiça aos trabalhadores. O senador Paim reforçou que os sindicalistas devem trabalhar em três frentes contra a situação desfavorável. Uma será trabalhar para reverter o veto, outra derrubar o trecho da progressividade na MP enviada ao Congresso e ainda há a possibilidade de recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF) para tratar a questão.

A CUT já divulgou que vai manter a campanha em defesa do 85/95 que garante a aposentadoria integral a quem é de direito, além de manter as negociações para que o Brasil tenha uma Previdência viável, sustentável e justa. Este é um debate complexo, difícil, mas que precisa ser travado. Em todas as frentes dessa luta a Condsef estará unida a CUT e demais centrais e a sociedade civil organizada em defesa da classe trabalhadora.

 

Fonte: Condsef