SindsepMS participou dos protestos do dia 13 de agosto

14/08/2019 17:39

Praça Ary Coelho

Na manhã de terça-feira (13), manifestantes promoveram no Mato Grosso do Sul, diversas atividades contra o projeto neoliberal que vem sendo aplicado no país.

Com fortes críticas ao estado mínimo e contra o governo Bolsonaro, as ruas, praças e rodovias foram pintadas de povo, que traziam como bandeira a defesa da educação pública e também a luta contra a reforma da previdência.

Adilson Santos, Secretário de Formação do SindsepMS esteve no ato realizado na praça Ary Coelho em Campo Grande e comentou para a nossa reportagem sobre os protestos do dia 13 de agosto.

Adilson Santos - foto: Sérgio Souza JúniorAdilson: Sobre o ato, ele foi muito significativo do ponto de vista da quantidade de pessoas que se mobilizaram para manifestar, demonstrando o grau de ânimo dos trabalhadores contra a retirada de direitos, como o que vem acontecendo com a educação pública e de qualidade.

A sociedade não está aceitando o que está sendo aprovado no congresso nacional. Não foi para isso que os parlamentares receberam voto da população, nem o atual presidente foi eleito para isso.

Ele não disse a população que iria dificultar o acesso à aposentadoria da população, ou mesmo reduzir os valores da aposentadoria.

Este mandato foi conquistado mediante um conjunto de mentiras, e com a interdição de seu principal adversário eleitoral, ou seja, um governo que não tem legitimidade para provocar este grau de mudança na constituição como ele vem tentando fazer.

A população está estarrecida de que deputados federais tenham recebido emendas parlamentares do governo Bolsonaro liberadas em escala recorde, justamente às vésperas da votação da reforma da previdência.

Vários atos e mobilizações

As mobilizações ocorreram em centenas de cidades em todo o país, levantamentos noticiados pela CUT apontam que residem nestes municípios, mais de 85 milhões de brasileiros.

Em Mato Grosso do Sul, protestos foram realizados em 15 regionais, na capital do estado mais de 8 mil pessoas foram às ruas defender a educação pública e lutar contra a reforma da previdência. Em Dourados foram mais de 3 mil pessoas nas ruas.

O dia 13 de agosto demonstrou que existe uma resistência muito forte e persistente contra o projeto neoliberal do governo Bolsonaro.

De fato, uma parcela grande e significativa da população brasileira está contra as medidas. O governo deveria levar isso em consideração e não ficar atropelando o congresso com a compra de votos.

A resistência continua, a Marcha das Margaridas que aconteceu nos dias 13 e 14 de agosto em Brasília e foi muito grandiosa, dando um bom indício sobre as próximas ações de resistência a este conjunto de propostas que tiram direitos da população.

Conforme Adilson, “o SindsepMS se manifestou de forma solidária com os colegas da área da educação e ao conjunto da população, que vem sendo afetada com a diminuição da oferta de serviços educacionais e refletindo na queda da qualidade da educação, além de externar sua posição contra a reforma da previdência e pela derrubada da EC 95”.